São Paulo, uma cidade que pode ser considerada uma megametrópole ( 22 milhões de habitantes) se consideramos dados do jornal Estado de São Paulo. Bom deixa eu explicar, ocorre que para se tornar uma megametrópole é necessário possuir mais do que 20 milhões de habitantes, ou seja, e SP alcançou tal marca com a "integração" de Campinas, atualmente a distância entre os dois é de apenas 14 km, pouco se considerarmos que há uma década essa distância era maior do que 100km.São Paulo é a cidade onde nasci, amo ela não trocaria por qualquer situação, só por uma!
A cidade não deixa de ter sua beleza, refiro-me a artística, cultural e a miscigenação. Referente aos pontos turísticos, SP, não deixa de ter também os seus, mas são escassos e mal cuidados um exemplo disso: Masp (abandono), Av. Paulista (parcialmente reformulada), existem outros mas o que me refiro é SP propriamente dito, o Brasil no geral não preza por seus patrimônios o que faz do mesmo um país visto como desleixado!
Eu adoro São Paulo, tem uma infinidade de reveses que tornam-na uma cidade quase que impossível de se aproveitar no tempo de ócio, cito um bom passeio ao parque despreocupado, quero dizer é a preocupação do dia-dia, pavor de sequestro, assalto, morte e etc. A população da cidade é uma constante de alta voltagem, SP, não para, basta ir as ruas na madrugada para ver pessoas sempre trabalhando no ritmo absurdo e inexplicável para o horário descrito.
Eu percebi isso atualmente quando que por obra do acaso obtive um tempo "livre" para analisar a situação. Parei outrora na av.23 de maio em frente ao Centro Cultural e percebi que os carros e seus respectivos proprietários não procuram refletir, nem ao mesmo olhar para o lado, parecem até aqueles animais com o tampo nos olhos, para somente voltar seus olhos para frente! Eu não me excluo disso, até porque eu vivo aqui. Acredito, se a pessoa em exato momento neste episódio que citei acima, fosse olhar para o lado é capaz de pensar que vai "perder tempo", segue alguns exemplos: "Ele vai me ultrapassar" , "Vou chegar atrasado", "Vai entrar na minha frente". Chegamos a tal ponto que a gentileza de outrora foi-se e levou consigo a tranquilidade de uma conversa, a felicidade de encontrar um conhecido ao passar por locais que não imaginaria estar.
Não falo só dos paulistanos e sim da população de SP, basta perceber que outras etnias advindas de várias partes do Brasil, sempre alinhada à sua cultura e modo de viver original, tende a se adaptar para se conviver com o dia-dia dessa vida paulistana! A tranquilidade, se é que existe ainda, da cidade de onde advem será esquecida por completo à partir do primeiro semestre de vivência em SP, é um fato que observo à dias, pessoas correndo contra o tempo, se pararmos e refletir um pouco constataremos: não tem como vencê-lo, impressionante de se ver todos estão impacientes para alguma coisa, seja um compromisso, trabalho até para se relacionar.
Pensa, analisa e lembra-se, e vê já passou por tal situação: O companheiro (a) fica irritado (a) com o simples fato de ter chegado atrasado (a) que seja 20 min e não compreende que a cidade de SP é uma das mais populosas na questão de habitantes motorizados! O único dia tranquilo para se andar e dependendo do local é domingo e o período das 10:00 à 14:00, depois os transeuntes estão nas ruas se preparando para a semana que adentra. Carros, ônibus (quando aparece, parece comboio), sem falar nos motoqueiros, sei que falo de uma forma geral desculpe, mas a maioria não consegue ter e se dá respeito com eles mesmos e para com os outros. A falta de cidadania e a eterna richa entre carro x moto é presente ao longo do dia e não importa qual seja o local, até em bairros que poderia se considerar de "respeito", existem brigas e discussões por coisas ínfimias.
Caso não esteja adepto a viver nesse sistema, ela (SP) te expulsa sem a sua percepção, cansando-o cada dia que passa a ponto de lhe deixar com doenças seja do stress a síndromes de vários aspectos. Um certo momento você desgasta-se a ponto de fugir para o "interior", será que ainda existe tranquilidade na grande São Paulo? Todos pensam em sair disto, mas o envolvimento é tanto que para sair só duas alternativas, doentes (não servindo para produção) ou mesmo que infelizmente para alguns (falecido). Não posso falar que SP é de toda ruim, existe neste local e considerada por muitos como a melhor gastronomia, centro de riquezas, gerador de empregos e etc. Mas uma coisa aprendi com isto que passo, a tranquilidade de poder fazer seus compromissos sem estar alienado ao tempo ou à algo é absurdamente gratificante a ponto de fazer tudo com prazer, desde ir arrumar seu carro até ir ao supermercado, afazeres simples e que podem ser angustiantes em contextos distintos ao que vivo.
São Paulo, por tudo que possui, não deixa de ser para mim uma grande, e para a maior parte da população, a "cidade do Brasil", estamos tão alienados com isso que se abtivermos disso estaremos doentes, por isso as vezes é bom ter uma "saída forçada" para compreender tudo o que descrevi.
Jull дMïrªήdª ® 2008.
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Eu percebi isso atualmente quando que por obra do acaso obtive um tempo "livre" para analisar a situação. Parei outrora na av.23 de maio em frente ao Centro Cultural e percebi que os carros e seus respectivos proprietários não procuram refletir, nem ao mesmo olhar para o lado, parecem até aqueles animais com o tampo nos olhos, para somente voltar seus olhos para frente! Eu não me excluo disso, até porque eu vivo aqui. Acredito, se a pessoa em exato momento neste episódio que citei acima, fosse olhar para o lado é capaz de pensar que vai "perder tempo", segue alguns exemplos: "Ele vai me ultrapassar" , "Vou chegar atrasado", "Vai entrar na minha frente". Chegamos a tal ponto que a gentileza de outrora foi-se e levou consigo a tranquilidade de uma conversa, a felicidade de encontrar um conhecido ao passar por locais que não imaginaria estar.
Não falo só dos paulistanos e sim da população de SP, basta perceber que outras etnias advindas de várias partes do Brasil, sempre alinhada à sua cultura e modo de viver original, tende a se adaptar para se conviver com o dia-dia dessa vida paulistana! A tranquilidade, se é que existe ainda, da cidade de onde advem será esquecida por completo à partir do primeiro semestre de vivência em SP, é um fato que observo à dias, pessoas correndo contra o tempo, se pararmos e refletir um pouco constataremos: não tem como vencê-lo, impressionante de se ver todos estão impacientes para alguma coisa, seja um compromisso, trabalho até para se relacionar.
Pensa, analisa e lembra-se, e vê já passou por tal situação: O companheiro (a) fica irritado (a) com o simples fato de ter chegado atrasado (a) que seja 20 min e não compreende que a cidade de SP é uma das mais populosas na questão de habitantes motorizados! O único dia tranquilo para se andar e dependendo do local é domingo e o período das 10:00 à 14:00, depois os transeuntes estão nas ruas se preparando para a semana que adentra. Carros, ônibus (quando aparece, parece comboio), sem falar nos motoqueiros, sei que falo de uma forma geral desculpe, mas a maioria não consegue ter e se dá respeito com eles mesmos e para com os outros. A falta de cidadania e a eterna richa entre carro x moto é presente ao longo do dia e não importa qual seja o local, até em bairros que poderia se considerar de "respeito", existem brigas e discussões por coisas ínfimias.
Caso não esteja adepto a viver nesse sistema, ela (SP) te expulsa sem a sua percepção, cansando-o cada dia que passa a ponto de lhe deixar com doenças seja do stress a síndromes de vários aspectos. Um certo momento você desgasta-se a ponto de fugir para o "interior", será que ainda existe tranquilidade na grande São Paulo? Todos pensam em sair disto, mas o envolvimento é tanto que para sair só duas alternativas, doentes (não servindo para produção) ou mesmo que infelizmente para alguns (falecido). Não posso falar que SP é de toda ruim, existe neste local e considerada por muitos como a melhor gastronomia, centro de riquezas, gerador de empregos e etc. Mas uma coisa aprendi com isto que passo, a tranquilidade de poder fazer seus compromissos sem estar alienado ao tempo ou à algo é absurdamente gratificante a ponto de fazer tudo com prazer, desde ir arrumar seu carro até ir ao supermercado, afazeres simples e que podem ser angustiantes em contextos distintos ao que vivo.
São Paulo, por tudo que possui, não deixa de ser para mim uma grande, e para a maior parte da população, a "cidade do Brasil", estamos tão alienados com isso que se abtivermos disso estaremos doentes, por isso as vezes é bom ter uma "saída forçada" para compreender tudo o que descrevi.
Jull дMïrªήdª ® 2008.
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