Ao encontro da felicidade

(...) abandonado de novo
sem ninguém para me apoiar
buá
o que a vida tem para oferecer
o que a vida tem para me dar.



Só, não sei o que fazer,
só, tratar em erguer-me e reconstituir.
Novamente, aquilo foi-me retirado?
E sim dizer, levantei-me e encontrei a luz
segui-a por mais bravo e piores caminhos
e foi ao final desta que a encontrei sentada e sorridente
olhando o mar em cima da pedra e o sol batendo em seu rosto,
claro não podia deixar de contemplar
tal momento, onde esse fica gravado
onde tudo volta-se para sua atenção
e eu me atrevo a ir admira-la de perto
mas sou interrompido por uma forte evasão
que vem ao meu encontro querendo me
derrubar e eu não caio
ando mais alguns metros e torna-se novamente
a querer me derrubar
essa sim forte me desfalece e me leva ao alto mar
onde que por ventura consegui à atenção
daquela que parecia onipotente.
Escuto um mergulho e sinto que vem
ao meu encontro parapegar minha mão na tentativa
de salvar aquilo que pode ser
eterno e verdadeiro
portanto coloco todas as forças nesse aperto de mão
e sinto que essa "corrente" não soltará as nossas,
por tratar-se de tão forte e carinhoso que és
nosso sentimento um pelo outro
e vital para com todos.

Sinta-se invadida por meus pensamentos
e que se algum dia eu lhe encontrar em cima dessa pedra,
não pretenderei esconder tais sentimentos
não pensarei uma vez!
Irei de encontro
para poder ao menos contemplar sua voz e dizer
VIVA A VIDA E QUE SUA GRANDEZA SEJA ETERNA!

Julio de Miranda Silva - 2008



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